segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Caminhar diariamente por 30 minutos reduz risco cardíaco em até 30%

Para se movimentar não é preciso frequentar a academia, ser sócio de clube ou ir à praia. Caminhar com regularidade é uma forma simples e grátis de evitar doenças cardíacas.

Mais importante que ter treinamento, é a frequência: de 5 a 7 dias por semana, durante 30 minutos. Com isso, o risco de ataque do coração cai mais de 30%. Idosos com mais de 75 anos que caminham sempre têm até 45% menos chances de infarto.

Os cardiologistas Roberto Kalil e Nabil Ghorayeb destacam os benefícios e as indicações desse exercício, que oxigena o sangue e diminui o colesterol ruim (LDL). Segundo os médicos, sentir falta de ar, indisposição ou tontura durante a atividade pode ser um sinal de alerta.

Por ano, 315 mil brasileiros morreram por doenças do aparelho circulatório – mais da metade delas por hipertensão. Os médicos destacam o que ocorre com os vasos sanguíneos e a pressão de uma pessoa sedentária. A prática esportiva limpa o organismo e deixa o sangue fluir.




Fonte: Programa Bem Estar

RECOMENDAÇÕES PARA COMBATER A INSÔNIA

Algumas mudanças simples no estilo de vida podem ajudar a combater a insônia, mesmo quando ela for crônica:

•Limite o consumo de cafeína presente no café, chás, colas, chocolates, etc. Até a cafeína usada como ingrediente de alguns alimentos pode prejudicar o sono das pessoas mais sensíveis;

•Converse com seu médico sobre os remédios que esteja usando. Certos medicamentos descongestionantes podem ser tão estimulantes quanto a cafeína;

•Exercite-se regularmente, mas não perto da hora de dormir. Atividade física regular é essencial para quem sofre de ansiedade e ajuda a dormir melhor. No entanto, a prática de exercícios vigorosos à noite pode atrapalhar o sono;

•Estabeleça uma rotina para seu horário de dormir e de despertar. O relógio biológico responde melhor se habituado a horários regulares. Mesmo nos finais de semana, tente manter o esquema estabelecido para os dias úteis;

•Procure relaxar antes de ir para cama. Ouça música, leia um pouco, converse, assista a um filme. Lembre-se de que, depois de uma noite de sono reparador, as soluções para os problemas podem fluir melhor. Se nada disso resolver, vale a pena buscar ajuda profissional;

•Use técnicas de relaxamento. Progressivamente contraia e relaxe todos os músculos do corpo, começando pelos dedos dos pés e terminando na face. Massageie suavemente o couro cabeludo. Tente visualizar uma cena ou paisagem que lhe traga satisfação;

•Tome um banho morno. Deixe a água escorrer pelo corpo durante algum tempo, pois isso ajuda a relaxar os músculos tensos;

•Tome um copo de leite morno. O leite contém o aminoácido triptofano, que relaxa os músculos e induz o sono;

•Experimente ingerir chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira, etc. Eles têm sido usados há séculos por pessoas que garantem sua ação relaxante;

•Certifique-se de que não há claridade no quarto e a temperatura é agradável. Mesmo pouca luz pode atrapalhar o sono de algumas pessoas.


•Use protetores nos ouvidos, se o barulho incomoda e não há como eliminá-lo;


•Escolha o colchão adequado para seu peso e altura. Colchões muito macios ou muito duros são contra-indicados;


•Reserve a cama somente para dormir e para relações íntimas. Evite ler, ver TV, trabalhar e conversar no quarto;


•Relações sexuais são relaxantes. Após o orgasmo, as pessoas tendem a ficar sonolentas;


•Levante-se, se não conseguiu dormir depois de trinta minutos deitado. Ficar na cama acordado pode aumentar a ansiedade, a irritação e, conseqüentemente, a insônia. Procure distrair-se com alguma atividade tranqüila e depois, mais cansado, volte para a cama e tente dormir. Repita o esquema, se necessário. Usando essa técnica, muitas pessoas conseguem reverter o processo.

Advertência


Insônia crônica requer avaliação profissional. É indispensável descobrir o que está causando essa dificuldade para dormir, pois a ausência do sono reparador pode prejudicar a saúde física e mental dos indivíduos. Por isso, não é à toa que torturadores impedem que o acusado durma quando querem arrancar deles uma confissão.

Dr. Drauzio Varella.




quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Anvisa publica novas normas sobre alimentos para crianças

Texto revisa critérios de composição, das vitaminas e dos minerais permitidos nas fórmulas de produtos

As fórmulas destinadas à alimentação de lactentes e crianças de 6 meses a 3 anos de idade terão regras específicas. Quatro resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicadas nesta quinta-feira no Diário Oficial da União atualizam as normas brasileiras para a fabricação dessas fórmulas. O texto é resultado de um processo de revisão técnica dos critérios de composição, dos limites das vitaminas e dos minerais permitidos na composição.

Foram definidas também regras específicas e atualizadas para as fórmulas infantis destinadas a lactentes e crianças de 6 meses a 3 anos com necessidades dietoterápicas, ou seja, com restrições alimentares especiais como alergia à proteína ou intolerância à lactose.

Uma das principais mudanças é a definição de limites máximos para todas as vitaminas e minerais permitidos nesse tipo de alimento. Substâncias como a gordura hidrogenada e o mel – que não deve ser ingerido por crianças com menos de 1 ano de idade – também estão vedadas para utilização em fórmulas infantis. As regras restringem ainda o uso de aditivos.

A publicação das resoluções é resultado da revisão de uma portaria do Ministério da Saúde baseada nas novas referências utilizadas em todo o mundo para esse tipo de produto e na atualização das normas do Codex Alimentarius, programa da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Rótulos dos alimentos

As resoluções também estabelecem novas frases de advertência para os rótulos de alimentos. Nos produtos para lactentes com presença de probióticos, por exemplo, deve constar: “Este produto contém probióticos e não deve ser consumido por lactentes prematuros, imunocomprometidos (com deficiências no sistema imunológico) ou com doenças do coração". Para se adequar às regras sobre as fórmulas infantis, os fabricantes terão o prazo de 18 meses. Já para se adequar à norma sobre aditivos e coadjuvantes, o prazo é menor, 180 dias.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O QUE É INTOLERÂNCIA À LACTOSE?

Intolerância à lactose é a incapacidade de digerir a lactose, resultado da deficiência ou ausência da enzima intestinal chamada lactase. Esta enzima possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples para a sua melhor absorção.Este problema ocorre em cerca de 25% dos brasileiros.

Há três tipos de intolerância à lactose, que são decorrentes de diferentes processos:

Deficiência congênita da enzima, diminuição enzimática secundária a doenças intestinais e a deficiência primária ou ontogenética. O primeiro tipo é um defeito genético raro, relacionado com a incapacidade de produzir a lactase. O segundo tipo é bastante comum em crianças no primeiro ano de vida e ocorre devido à diarréia persistente, com posterior morte das células da mucosa intestinal (produtoras de lactase). Assim, o indivíduo fica com deficiência temporária de lactase até que estas células sejam repostas. Estatisticamente, o terceiro tipo é o mais comum na população. Com o avançar da idade, existe a tendência natural à diminuição da produção da lactase.

O QUE É LACTOSE E LACTASE?

A Lactose é o açucar do leite, um dissacarídeo que com a ação da enzima lactase, tranforma-se em dois monosacarídeos: glucose e galactose. Estes carbohidratos simples, após formados, são facilmente absorvidos pelo corpo. No entanto, a falta ou deficiência na produção da lactase faz com que a lactose chegue até o intestino grosso sem ser absorvida pelo organismo. Ela é fermentada por bactérias causando gases e sintomas típicos de indigestão.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA INTOLERÂNCIA À LACTOSE?

Os sintomas mais comuns são a diarréia (ou à vezes constipação), distensão abdominal, gases, náusea e sintomas de má digestão. A severidade dos sintomas dependerá da quantidade de lactose ingerida assim como da quantidade de lactose que seu organismo tolera.

COMO SABER SE VOCÊ TEM INTOLERÂNCIA À LACTOSE?

Em primeiro lugar é muito importante ressaltar que existem níveis de intolerância, pois a quantidade de enzima lactase produzida pelo corpo varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas possuem uma deficiência mínima na produção da enzima, ao passo que outras não a produzem. Isto irá afetar o seu nível de intolerância.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE EXAMES EXISTENTES?

1. Tolerância à lactose: a lactose depois de digerida produz duas moléculas: a glicose e a galactose. Para fazer este teste o paciente ingere em jejum um líquido com dose concentrada de lactose e durante duas horas obtém-se várias amostras de sangue para medir o nível de glicose, que reflete a digestão do açúcar do leite. Se a lactose não é quebrada, o nível de glicose no sangue não aumentará e, conseqüentemente, o diagnóstico de intolerância à lactose será confirmado. Este exame não é indicado para crianças pequenas.

2. Hidrogênio exalado: (em inglês, Hidrogen Breath Test). Este exame mede a quantidade de hidrogênio exalado, que em situações normais é bem pequena. O quadro é diferente quando as bactérias do intestino grosso fermentam a lactose (que não foi digerida) e produzem vários gases, incluindo o hidrogênio, que por sua vez é absorvido e ao chegar aos pulmões e é exalado. Para fazer o exame, o paciente ingere uma solução de lactose e o hidrogênio expirado é medido em intervalos regulares. Níveis elevados de hidrogênio indicam uma digestão inadequada da lactose.

3. Deposição de ácidos : trata-se de um exame indicado tanto para crianças pequenas como para crianças maiores. A lactose não digerida é fermentada pelas bactérias do intestino grosso e produzem ácido láctico e ácidos graxos de cadeias curtas e ambos podem ser detectados em uma amostra de deposição.

4. Exame Genético: este é um exame novo, que promete ser a melhor forma de diagnosticar a intolerância à lactose pois é rápido e não produz sintomas desagradáveis como no caso do exame de ingestão de lactose. Neste exame o paciente retira uma pequena amostra de sangue e seu DNA é estudado para verificar se há mutação em relação à produção da enzima lactase. O resultado sai em 5 dias.

COMO TRATAR A INTOLERÂNCIA À LACTOSE

Não existe cura para a intolerância à lactose, mas é possível tratar os sintomas limitando, ou em alguns casos, evitando produtos com leite ou derivados. Muitas pessoas com IL conseguem ingerir leites deslactosados e outros produtos com baixo teor de lactose sem sentir os sintomas da intolerância à lactose. Com o passar do tempo e uma adaptação aos hábitos alimentares, cada pessoa pessoa aprenderá sobre quais alimentos lácteos poderá ingerir sem sentir sintomas.

Uma outra opção bastante comum é o uso de cápsulas de lactase, um suplemento alimentar que auxilia na digestão da lactose.






























O QUE É ALERGIA AO LEITE DE VACA?

É uma reação adversa ao componente protéico do alimento e envolve o mecanismo imunológico. As substâncias que causam essa reação anormal no sistema imunológico são chamados alérgenos. A alergia à proteína do leite de vaca é resultante da sensibilização do indivíduo a uma ou mais proteínas do leite de vaca. Essas proteínas são absorvidas através da mucosa intestinal permeável, desencadeando assim uma reação imunológica.

Quais são os sintomas?



As manifestações da alergia ao leite de vaca são muito variáveis podendo acometer vários órgãos, sendo a pele, o trato digestivo e o trato respiratório, os mais envolvidos. Os principais sinais e sintomas resultantes da alergia alimentar são: dor abdominal, diarréia, vômitos persistentes, reações gastrointestinais, anafilaxia.

Como é diagnosticada?


O diagnóstico deve ser feito com base em:
a) Anamnese completa, na qual se valoriza a história alimentar da criança, principalmente o momento da introdução do alérgeno em questão. Deve-se tentar resgatar com a família se os sintomas coincidem com a introdução do leite de vaca e valorizar os antecedentes da criança quanto à presença de outras alergias, além de investigar alergia em outros membros da família.

b) Exame físico: pode evidenciar anemia, lesões de pele e outros sinais conforme as manifestações clínicas predominantes.


c) Exames laboratoriais: a solicitação de exames laboratoriais depende do mecanismo envolvido.

Como é o tratamento?


O tratamento consiste em eliminar o leite de vaca e também todos os seus derivados da dieta do paciente. O leite deve ser substituído por fórmulas à base de proteína extensamente hidrolisada (hidrolisados protéicos), fórmulas à base de soja e à base de aminoácidos, consideradas as únicas não alergênicas.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Anvisa proibe venda de mamadeiras de plástico feitas com bisfenol A

Essa substância faz parte do policarbonato, um plástico transparente, e é comum nas mamadeiras mais baratas. Não há estudos conclusivos, mas há a suspeita de que cause problemas neurológicos em bebês.

     Mamadeiras de todos os modelos, tamanhos e materiais. Algumas possuem um selo: zero por cento de BPA ou livre de BPA. Essa é a sigla de bisfenol A, uma substância que faz parte do policarbonato, um plástico transparente, bem durinho. É o material mais comum nas mamadeiras baratas.
    O uso de policarbonato em mamadeiras já foi proibido no Canadá, na Austrália e na União Europeia. Agora o Brasil tomou a mesma decisão. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou que a partir janeiro do ano que vem, esses produtos não podem mais estar nas prateleiras.
   O BPA também é usado para fazer tigelas e copos plásticos, mas esses produtos continuam liberados. A proibição das mamadeiras é para proteger as crianças pequenas. Segundo a Anvisa, quando se ferve a mamadeira com leite dentro, aumenta o risco de contaminação. “O aquecimento favorece a migração do bisfenol para o alimento. Então é bom evitar aquecer a mamadeira no micro-ondas para evitar o limite da migração", explica Denise Resende, gerente de alimentos da Anvisa.
   A Anvisa não tem estudos conclusivos, mas suspeita que o BPA pode causar problemas neurológicos em crianças com menos de um ano. Ingrid Costa, que mora no Varjão, perto de Brasília, diz que sempre deu para o filho dela madeiras feitas de BPA. Ela nunca soube que esse tipo de plástico pode prejudicar a saúde.
   A Anvisa explica que não há nenhuma proibição para a venda de bicos de mamadeiras e chupetas. É porque esses produtos são feitos com outros materiais - como látex, silicone - e não com BPA.

Giovana Teles
 Brasília
Jornal Hoje

Excessos e abusos das propagandas de alimentos

Ministério da Saúde quer melhorar a alimentação das crianças.
Pesquisa mostra que, no Brasil, predominam propagandas de alimentos com alto teor de gorduras, sal e açúcar.
 O Ministério da Saúde está preocupado com a qualidade da alimentação de crianças e adolescentes no Brasil. Por isso, financiou uma pesquisa nacional para detectar qual o perfil da publicidade nesse setor. Dados preliminares mostraram que os alimentos mais ricos em gorduras, sal e açúcar são os que mais têm espaço nas revistas e televisões. “Pretendemos fazer uma mudança de hábito em relação ao consumo desses alimentos. A alimentação do brasileiro está se tornando problemática."
 A propaganda incentiva o consumo de alimentos que nem sempre são essenciais ou fazem bem para a nossa saúde como alimentos ricos em gordura, sal e açúcar. Ao contrário disto, tornou-se menos comum vermos propagandas que estimulem o consumo de verduras, legumes, feijão, frutas e outros alimentos saborosos e ricos em nutrientes.
 A propaganda não está somente na televisão, mas também em revistas, Internet e até mesmo, nas próprias escolas. Os valores sociais importantes que precisam ser levados em conta, como a proteção à saúde, são muitas vezes extintos dos anúncios. Uma alimentação pouco sadia pode resultar em sobrepeso e obesidade, podendo acarretar problemas no futuro da saúde da criança.