segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Obesidade Infantil

A obesidade infantil vem aumentando de forma significativa e com ela várias complicações na infância e na idade adulta. Na infância, o manejo pode ser ainda mais difícil do que na fase adulta, pois está relacionado a mudanças de hábitos e disponibilidade dos pais, além da falta de entendimento da criança quanto aos danos da obesidade.

Existem vários fatores que são determinantes no processo que leva a obesidade, um dos principais é o sedentarismo, pois a diversão da criança hoje é ficar na frente da TV ou no computador jogando. Outro fator que contribui é o aumento de produtos industrializados, que acabam facilitando o consumo de guloseimas e alimentos ricos em gordura, além das crianças adorarem esses tipos de alimentos. Muitas vezes são os pais que fornecem esses tipos de alimentos, por não ter tempo, em função da correria do dia a dia, para preparar um lanche saudável. Outro motivo para os pais não cobrarem uma alimentação saudável, é o tempo que passam longe dos filhos, assim acabam compensando através da alimentação.

A obesidade está associada a um risco aumentado de diabetes mellitus, dislipidemia, hipertensão arterial, doença cardiovascular, digestivas entre outras doenças crônicas.

Um fato importante é que as crianças obesas sofrem com a discriminação dos colegas, o que pode levar a uma depressão, podendo agravar o quadro de obesidade ou ainda danos psicológicos.

Melhorar a qualidade da alimentação das crianças, estimulando-as a desenvolverem hábitos alimentares saudáveis e uma vida equilibrada com a prática de atividade física, seguramente ajudará a prevenir a obesidade infantil.

Nutricionista Carmem Regina Bauer Santos - CRN2 9035

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Gelatina colorida com creme de iogurte

Ingredientes para o mosaico:

1 caixa de gelatina zero sabor abacaxi
1 caixa de gelatina zero sabor morango
1 caixa de gelatina zero sabor limão
200 g de iogurte natural desnatado
2 fatias de abacaxi em cubinhos
6 morangos para decorar
1 lata de leite condensado light (veja a seguir)


Ingredientes para o leite condensado:
1 xícara (chá) de leite em pó desnatado
3 colheres (sopa) de adoçante em pó
1 colher (chá) de margarina light

Modo de preparo do leite condensado:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador junto com 1/2 xícara (chá) de água fervente (100 ml) e bata por 5 minutos. Guarde na geladeira até o momento de usar.


Modo de preparo do mosaico:
Prepare as gelatinas separadamente dissolvendo cada uma em 250 ml de água quente. Coloque cada sabor em recipientes retangulares rasos.
Leve à geladeira até endurecer por cerca de 3 horas.
Corte as gelatinas em quadradinhos e misture-os em um recipiente. Hidrate a gelatina incolor em 4 colheres (sopa) de água, aguarde 3 minutos e dissolva no micro-ondas por 20 segundos.
Bata no liquidificador o iogurte, o leite condensado feito em casa e a gelatina dissolvida.
Misture a esse creme as gelatinas coloridas e distribua em taças ou potinhos.
Decore com morangos e abacaxi.
Leve à geladeira por algumas horas antes de servir para firmar..


Rendimento: 6 porções


Obrigar as crianças a "raspar o prato" pode ter o efeito inverso, diz estudo

Fazer com que a criança coma bem está no topo das preocupações dos pais. Mas, na tentativa de forçar os filhos a “raspar o prato”, muitos acabam prejudicando os pequenos, ao invés de ajudá-los. Essa é a conclusão de um estudo britânico, conduzido pela Loughborough University com 104 crianças de 3 a 6 anos, que vai ser publicado em dezembro no periódico Appetite. Segundo o estudo, obrigar a criança a comer tudo pode ter o efeito inverso, ou seja, despertar nela uma aversão à comida e, com isso, fazer com que coma menos. Além disso, a noção de saciedade também pode ficar comprometida, pois ela tem de perceber, sozinha, quando está satisfeita.
Fonte: Revista Crescer

Achocolatado Toddynho apreendido tinha produto de limpeza, afirma jornal

O produto causou queimaduras em 29 pessoas e foi retirado das prateleiras pela Vigilância Sanitária e, segundo análise, tinha o pH parecido com o de soda cáustica.

A análise dos achocolatados Toddynho que causaram queimaduras na boca de 29 pessoas no Rio Grande do Sul, na semana passada, apontou que o pH dos produtos era de 13,3, índice que se aproxima ao de materiais como água sanitária e soda cáustica. O motivo, segundo revelou Vladmir Maganhoto, diretor da unidade de negócios Toddynho da PepsiCo, ao jornal Folha de São Paulo nesta quinta-feira (6), é que algumas embalagens continham produtos de limpeza em vez do achocolatado.

A escala do pH vai de 0 a 14, sendo os valores mais altos os considerados alcalinos. A análise foi divulgada esta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em comunicado oficial, a PepsiCO, empresa que fabrica o produto, informou que houve uma falha durante a fabricação de 80 unidades de 200ml do achocolatado Toddynho® Original, comercializadas na região metropolitana de Porto Alegre. Por precaução, consideram-se suspeitos os lotes com numeração de L4 32 05:30 a L4 32 06:30, com data de vencimento em 19/02/2012. A empresa declarou que esses lotes foram distribuídos exclusivamente para o Rio Grande do Sul. Todos foram foram recolhidos pela Vigilância Sanitária do estado.

Ainda assim, a Anvisa alerta os gaúchos a verificar se não possuem em casa os produtos dos lotes considerado suspeitos. Se você notar qualquer alteração no aspecto do achocolatado, informe a Vigilância Sanitária pelo telefone 0800 703 2222 ou pelo 150. A Anvisa também solicitou que a Vigilância Sanitária do estado de São Paulo realize inspeção imediata na fábrica do achocolatado em Guarulhos (SP), onde o produto foi fabricado.

Fonte: Revista Crescer



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Médicos vão recorrer da decisão sobre anfetaminas

O Conselho Federal de Medicina (CFM) pretende entrar com um recurso na Justiça contra a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir a venda e a fabricação de três medicamentos inibidores de apetite no país. Por unanimidade, a diretoria colegiada do órgão resolveu retirar do mercado os medicamentos derivados da anfetamina (femproporex, anfepramona e mazindol), geralmente usados no tratamento da obesidade. Os remédios terão os registros cancelados e deverão ser retirados das farmácias em sessenta dias.

O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), Dimitri Homar, disse que alguns desses medicamentos, como a anfepramona, estão no mercado há mais de sessenta anos, o que significa que são eficazes. "Estão tirando a autonomia do médico e do paciente em decidir o que é melhor para ele. Nunca houve no Distrito Federal, por exemplo, nenhum caso de óbito em decorrência do uso desses medicamentos", reclamou. Segundo ele, a proibição das anfetaminas tende a aumentar os casos de diabetes e de hipertensão, principalmente em obesos. "Há risco de aumento dessas patologias e o governo terá mais gastos", avaliou Homar.

O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, rebateu as críticas do CFM. Disse que não há dados que sustetem eficácia e segurança no uso desses medicamentos. "Falta comprovação científica de que os produtos possam ser utilizados. Os médicos saberão substituir os tratamentos dos pacientes".

Fonte: Revista Veja - Luciana Marques

Anvisa veta emagrecedores à base de anfetaminas

Farmácias e drogarias de todo o Brasil terão dois meses para retirar produtos das prateleiras

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu ontem banir do mercado brasileiro os remédios para emagrecer à base de anfetaminas e manter a comercialização e o registro da sibutramina. A agência proibiu a venda de três inibidores de apetite feitos à base de anfetamina: a anfepramona, o femproporex e o mazindol.

A sibutramina é um dos medicamentos mais vendidos e atua na redução do apetite. No entanto, a agência ampliou o controle sobre a prescrição e a utilização do remédio. Com a decisão de ontem, médicos e pacientes terão também que assinar um termo de compromisso ao prescrever ou utilizar a substância.

O diretor-presidente da Anvisa e relator do processo, Dirceu Barbano, informou que propôs o banimento dos inibidores de apetite anfetamínicos em todo o País com base em estudos internacionais que constataram a baixa eficácia dos medicamentos na perda de peso e riscos à segurança do paciente.

As farmácias e drogarias terão dois meses para retirá-los das prateleiras. Com relação à sibutramina, Barbano disse que continua liberado o uso do remédio para o tratamento de obesidade, desde que o paciente apresente sobrepeso significativo e não sofra de problemas cardíacos. "O paciente e o médico terão de assinar termo de responsabilidade sobre os riscos à saúde", destaca.

Sobre a liberação da Sibutramina com restrição, o presidente do Cremers disse que não acredita que a Anvisa tenha agido sob pressão dos laboratórios para manutenção da comercialização do medicamento no mercado brasileiro.

O chefe de fiscalização do Conselho Regional de Farmácia (CRF/RS), Luciano Adib, informou que começa hoje um trabalho de orientação junto a 4.369 drogarias e 756 farmácias do Rio Grande do Sul. Segundo Adib, 12 fiscais vão orientar os proprietários sobre o prazo de 60 dias estabelecido pela agência para a retirada dos produtos das prateleiras.

Fonte: Jornal do Comércio