quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

NOVAS REGRAS PARA RÓTULOS DE ALIMENTOS



As alegações nutricionais, presentes nos rótulos de alimentos, deverão seguir novos critérios para serem utilizadas. É que a Resolução RDC 54/2012 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no Diário Oficial da União dessa terça-feira (12), alterou a forma de uso de termos como: light, baixo, rico, fonte, não contém, entre outros.
O uso da alegação light, por exemplo, só será permitido para os alimentos que forem reduzidos em algum nutriente. Isso quer dizer que o termo só poderá ser empregado se o produto apresentar redução de algum nutriente em comparação com um alimento de referência (versão convencional do mesmo alimento).
Anteriormente, a alegação light podia ser utilizada em duas situações: nos alimentos com redução e nos alimentos com baixo teor de algum nutriente. “Tal situação dificultava o entendimento e a identificação pelos consumidores e profissionais de saúde das diferenças entre produtos com a alegação light”, explica o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
Oito novas alegações nutricionais foram criadas pela nova regulamentação: não contém gorduras trans; fonte de ácidos graxos ômega 3; alto conteúdo de ácidos graxos ômega 3; fonte de ácidos graxos ômega 6; alto conteúdo de ácidos graxos ômega 6; fonte de ácidos graxos ômega 9; alto conteúdo de ácidos graxos ômega 9; e sem adição de sal.
Segundo o diretor da Anvisa, muitas vezes, o uso de uma alegação demanda a declaração de um esclarecimento ou advertência na rotulagem a fim de proteger o consumidor da veiculação de informações incompletas e potencialmente enganosas. “Um exemplo típico é o caso dos óleos vegetais com a alegação sem colesterol. Nesses casos, os fabricantes são obrigados a informar ao consumidor que todo óleo vegetal não contém colesterol, ou seja, que essa é uma característica inerente do alimento, que não depende de sua marca”, argumenta o diretor da Agência.
Já os critérios para o uso das alegações de fonte e alto teor de proteínas receberam a exigência adicional de que as proteínas do alimento devem atender a um critério mínimo de qualidade. “Essa alteração visa proteger o consumidor de informações e práticas enganosas como, por exemplo, o uso de alegações de fonte de proteína em alimentos que contenham proteínas incompletas e de baixa qualidade”, afirma o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, Agenor Álvares.
 
(Fonte: Site Agência Nacional de Vigilância Sanitária - www.anvisa.gov.br)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Cottage zero lactose chega ao mercado brasileiro

Verde Campo amplia sua linha de produtos e lança o primeiro cottage zero lactose.

 
Para quem gosta de novidades, com certeza vai curtir muito esta. A linha Lacfree, da Verde Campo, ganha um novo integrante: o queijo cottage Lacfree. Sem similares no mercado, o cottage Lacfree deve suprir uma das grandes demandas por pessoas com IL: a de encontrar produtos sem lactose para o café da manhã e lanches.
De acordo com o presidente da Verde Campo, Alessandro Rios, “diversos estudos indicam que grande parte da população brasileira possui algum grau de intolerância à lactose. Entretanto, somente agora as pessoas estão tomando consciência dessas restrições. O mercado possui poucos produtos específicos para essa população e foi pensando nisso que desenvolvemos a linha de produtos Lacfree”.
Ao longo dos últimos três anos, cerca de três milhões foram investidos em tecnologia e na expansão da capacidade produtiva da fábrica e a expectativa é que o novo produto corresponda a 30% das vendas da empresa.
O queijo cottage da linha tradicional (com lactose) já fazia parte da família de alimentos da Verde Campo, um alimento com alto teor de cálcio e proteína aliado a baixas calorias. A versão zero lactose oferece o mesmo benefício do alimento tradicional, além de conter uma redução no sódio (33% de redução em comparação ao tradicional).
Alessandro comenta que até o iníco de 2013 a empresa espera lançar mais dois produtos que farão parte da linha Lacfree. Esses já foram desenvolvidos e estão no processo de registro no Ministério da Agricultura.
Por enquanto, a linha Lacfree pode ser encontrada nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para saber sobre os pontos de venda nesses estados, baixe o PDF.
 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A verdade sobre os refrigerantes

Vídeo produzido por ex publicitário do Burguer King, Domino’s e Coca-Cola mostra de maneira irreverente os males causados pelo consumo excessivo de refrigerantes.
Já está comprovada a relação entre o consumo de bebidas açucaradas e o aumento das taxas de obesidade que também contribui com a elevação da prevalência de diabetes, doenças coronarianas entre outras.

O
Centro de Ciência para Interesse Público, lançou o vídeo “The Real Bears” o qual mostra as consequências do consumo excessivo de refrigerantes.

O vídeo foi elaborado por Alex Bogusky, famoso publicitário que já produziu comerciais para empresas como Burguer King, Domino’s e Coca-Cola . Bogusky deixou de produzir para essas empresas há dois anos e agora assume um papel de maior interesse social.

Fonte: http://therealbears.org/

 
As informações citadas pelo vídeo, na ordem em que aparecem, são:
  • Refrigerantes e outras bebidas adoçadas são a maior fonte de calorias da sua alimentação. Fonte: 2011 Dietary Guidelines for Americans
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  • Uma porção extra de bebidas adoçadas por dia eleva o risco de obesidade de uma criança em 60%. Fonte: The Lancet, 2001
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  • Um ou dois copos de bebidas adoçadas por dia aumenta o risco de diabetes tipo 2 em cerca de 25%. Fonte: Diabetes Care, 2010
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  • Cerca de metade dos homens com diabetes vai ter problemas de ereção. Fonte: Current Diabetes Reports, 2005
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  • O açúcar e ácidos contidos em refrigerantes favorecem a queda dos dentes. Fonte: Surgeon General’s Report On Oral Health, 2010
  •  
  • A diabetes é a causa de mais de 60 mil amputações por ano, US Centers for Disease Control (CDC)
  

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ministério reduz de 18 para 16 anos idade mínima para cirurgia bariátrica no SUS


Brasília – No Dia Nacional de Prevenção à Obesidade, lembrado hoje (11), o Ministério da Saúde informou que vai reduzir, de 18 para 16 anos, a idade mínima para realização de cirurgia bariátrica no Sistema Único de Saúde (SUS), nos casos em que há risco de morte para o paciente.

De acordo com comunicado da pasta, a decisão foi tomada com base em estudos que apontam o aumento da obesidade entre adolescentes. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2009 (POF) indicam que, na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso. Em 1970, o índice era 3,7%.
O governo anunciou ainda a inclusão de exames e de técnicas cirúrgicas para redução de estômago. Atualmente, o SUS autoriza três técnicas: a gastroplastia com derivação intestinal; a gastrectomia com ou sem desvio duodenal; e a gastroplastia vertical em banda, que será substituída por apresentar significativo índice de novo ganho de peso pelo paciente. No lugar desse procedimento, está prevista a inclusão da gastroplastia vertical em manga (sleeve).
Na cirurgia plástica reparadora pós-operatória, além da oferta da cirurgia plástica reconstrutiva do abdome para correção dos excessos de pele (chamada de dermolipctomia abdominal), a rede pública deve passar a oferecer também o procedimento que inclui a intervenção na parte posterior do tronco.
Antes de se submeter a uma das três técnicas, o paciente entre 16 e 65 anos deve passar por avaliação clínica e cirúrgica e ter acompanhamento com equipe multidisciplinar durante dois anos. Nesse período, ele terá de fazer dieta e, se os resultados não forem positivos, a cirurgia será recomendada.
“O Ministério da Saúde continuará fortalecendo as ações primárias e de prevenção da obesidade por meio do incentivo à mudança dos hábitos de vida da população, principalmente alimentação adequada e prática de exercícios físicos regulares”, destacou a nota.
As novas regras constam na Consulta Pública nº 12, de 24 de setembro de 2012, que ficará disponível à população até a próxima segunda-feira (15). A proposta deve substituir as portarias nº 492 e 493, de 31 de agosto de 2007.

O documento prevê também um reajuste nos valores das técnicas de cirurgia bariátrica na tabela do SUS, assim como do valor pago pela realização de cinco exames ambulatoriais pré-operatórios considerados obrigatórios: a endoscopia digestiva alta; a ultrassonografia de abdome total; a ecocardiografia; a ultrassonografia com doppler colorido de vasos; e a prova de função pulmonar completa com broncodilatador (espirometria).
Entre as diretrizes vigentes que não vão sofrer mudanças está o Índice de Massa Corporal (IMC) indicado para realização da cirurgia bariátrica, que deve ser maior que 40. O procedimento também pode ser realizado em pacientes com IMC entre 35 e 40 que apresentem diabetes, hipertensão, apneia do sono, hérnia de disco e outras doenças agravadas pela obesidade.
Dados do ministério mostram que o número de cirurgias bariátricas no país saltou de 1.773 em 2003 para 5.332 no ano passado – um aumento de 200%. Nos três primeiros meses de 2012, já foram feitas 1.286 cirurgias, com investimentos de R$ 7 milhões.

Fonte: Agencia Brasil

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O Ministério da Saúde em parceria com Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP) e com o apoio do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (SINEPE/RS), realizará no próximo dia 05 de setembro de 2012 em Porto Alegre/RS, o lançamento do ‘Manual das Cantinas Escolares Saudáveis: promovendo a alimentação saudável’.
O lançamento deste manual, que tem em vista a promoção de ambientes saudáveis no território escolar, é uma das ações previstas no Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Saúde e a FENEP.

Tal acordo, firmado em 2012, tem por objetivo a implementação de ações conjuntas de promoção da alimentação saudável na rede privada de ensino, em âmbito nacional, com adesão voluntária das escolas interessadas.

O evento tem a finalidade de apresentar aos diretores das escolas particulares associadas ao SINEPE/RS a proposta de plano de ação desenvolvido a partir do Acordo de Cooperação Técnica, além de apresentar a comunidade escolar o Manual das Cantinas Escolares Saudáveis e convidar as escolas particulares a aderir a essa ação de promoção da alimentação saudável no ambiente escolar em parceria com o Governo Federal”.

Fonte: CGAN

Impacto psicossocial da alergia alimentar em familiares com filhos alérgicos


 

Por:  Dra. Roseli Oselka Saccardo Sarni e

         Profa. Dra. Fabíola Isabel Suano de Souza

A alergia alimentar tem apresentado, nos últimos anos, prevalência ascendente em diversos países. Os alimentos envolvidos em mais de 80% dos casos de alergia são: leite, ovo, soja, trigo, amendoim, frutos do mar, peixes e castanhas. Na faixa etária pediátrica o leite e o ovo são os mais comumente envolvidos. Nos lactentes com idade inferior a um ano o leite de vaca é o responsável por 80% das alergias a alimentos. Cabe salientar que a alergia ao leite de vaca (ALV) é uma doença que, na maioria das vezes, apresenta um curso autolimitado, contrariamente ao observado na alergia a frutos do mar que acomete, com maior frequência, adultos e tende a persistir ao longo da vida.

As formas clínicas da alergia alimentar são variadas o que por vezes dificulta o diagnóstico e, consequentemente, o planejamento terapêutico. A única forma de tratamento disponível, até o momento, é a exclusão do alimento envolvido por um tempo variável ou até que o indivíduo adquira tolerância.

A complexidade da retirada do alimento da dieta é variável na dependência da faixa etária, assim, considera-se mais difícil a retirada do leite de uma criança com ALV comparativamente à exclusão de frutos do mar em adultos alérgicos a este alimento. A primeira situação associa-se com maior risco nutricional, prejuízo da qualidade de vida e traz limitações práticas no dia a dia.

Situações cotidianas como frequentar escola, festas de aniversário, casa de parentes podem representar situações de risco, que impõem modificação na rotina da família. O medo de exposições acidentais no domicílio ou em ambientes de risco (p.ex. escola, lanchonetes, restaurantes e festas), especialmente em crianças com reações graves, é constante nas famílias o que pode contribuir para uma situação de isolamento social.

Outro aspecto importante, que têm impacto psicossocial em famílias de indivíduos alérgicos, é o método utilizado para o diagnóstico de alergia alimentar, o teste de provocação oral (TPO). Apesar de necessário, o TPO não é um procedimento isento de risco, traz preocupação e ansiedade para a família, e deve ser orientado de maneira ampla para os familiares e realizado de modo seguro. Importante lembrar que os protocolos de tratamento sugerem que o TPO seja realizado para o diagnóstico e periodicamente a cada 6 meses .

Teste de provocação oral - "oferta do alimento, para o qual quer se comprovar ou descartar associação com alergia, em quantidades crescentes, em intervalos de tempo regulares, sob supervisão médica, com profissionais habilitados que têm disponíveis medicamentos e equipamentos para tratar possíveis reações graves, devendo o paciente ficar em observação por 2 a 4 horas".
 
A possibilidade de reações, durante a realização ou no período de observação do TPO (p.ex. urticária, angioedema, diarreia, vômitos e/ou anafilaxia) e de sintomas tardios ou inespecíficos que exigem observação por semanas (p.ex. diarreia, comprometimento na velocidade de ganho de peso e estatura, refluxo gastroesofágico e colite) deve ser explicada detalhadamente aos responsáveis pela criança.


Quando o TPO é positivo, mantém-se a exclusão do alimento e monitora-se a evolução. Algumas crianças podem levar semanas, após o TPO, para redução ou remissão dos sintomas. A orientação nutricional com substituição apropriada do alimento envolvido, esclarecimento a respeito da leitura e interpretação dos rótulos de produtos industrializados, conduta frente a eventos sociais e ambientes de risco, procedimento a ser adotado nas escolas, risco de contaminação cruzada e de possíveis transgressões devem ser abordados no momento do diagnóstico e periodicamente reforçados com todos os envolvidos. A informação de qualidade é fundamental para redução dos riscos para as crianças portadoras de alergia alimentar e da ansiedade dos pais.

São pontos críticos da alergia alimentar que podem comprometer a qualidade de vida das crianças e de seus familiares:
·       O momento do diagnóstico embasado na realização do TPO.

·       A proposta terapêutica que envolve a completa exclusão do alimento, de seus derivados e de preparações que o contenham.

·       O risco de isolamento social pelo medo de exposições acidentais em ambientes de risco (Ex. festas, praças de alimentação, utensílios domésticos contendo resíduos do alimento envolvido, entre outros).

·       A dificuldade econômica de acesso ao tratamento adequado. Por exemplo, o custo de fórmulas infantis especiais utilizadas em lactentes com ALV.

·       A possibilidade de exposições inadvertidas tendo em vista o desconhecimento ou modificação na composição nutricional de produtos industrializados.

·       A necessidade da família de crianças com restrições graves portar medicamentos para situações de emergência como, por exemplo, a noradrenalina autoinjetável.

·       A sensibilização e orientação adequada de outras pessoas envolvidas na rotina diária da criança (p.ex. professores e funcionários das creches e escolas).

·         Frente a esse quadro, cresce na literatura mais recente publicações abordando o impacto psicossocial da alergia alimentar na criança e seus familiares, que podem comprometer os hábitos alimentares, a socialização e o desenvolvimento da criança em curto e longo prazo, a dinâmica familiar e a adesão ao tratamento.
    
·         Ainda são escassos na literatura internacional e inexistentes em nosso meio estudos avaliando o impacto da alergia alimentar sobre a qualidade de vida da crinça e sua família. Algumas dificuldades relatadas para sua execução são a escolha do instrumento de avaliação adequado (questionário), a ampla variedade dos sintomas, idade e os alimentos envolvidos.

·         Os dados disponíveis confirmam prejuízo psicossocial às crianças com alergia alimentar e suas famílias. O impacto é maior quando a doença acomete crianças e envolve reações mais graves. Cohen et al, 2004(9), utilizando questionário específico para alergia alimentar – Food Allergy Quality of Life-Parental Burden – FAQL-PB, observaram, em famílias de crianças com alergia alimentar, pior qualidade de vida em todas as esferas (física, social e emocional). Os autores ressaltaram o comprometimento na interação social, com prejuízo à frequência da criança e seus pais em festas, limitação nos locais frequentados nos períodos de férias e na rotina diária (p.ex. restaurantes, lanchonetes e praças de alimentação). Sicherer et al, 2001; utilizando o Chilren’s Generic Health Questionnaire (CHQ-PF50), descreveram o impacto emocional nos pais de crianças com alergia alimentar com limitação nas atividades rotineiras. Houve associação entre os menores escores de qualidade de vida e pior adesão ao tratamento.

Algumas características são observadas com maior frequência em famílias de crianças com alergia alimentar:
         ·            Profundo impacto psicossocial e comprometimento nas atividades de vida diária.

         ·            Repercussões possíveis: depressão, isolamento social e maior estresse em situações cotidianas.

        ·            Repercussões e postura do profissional dependem da caracterização das Famílias:
         ·            Famílias disfuncionais (muito fechadas em si mesmas com pouco contato com o mundo externo):
         ·            Repercussões possíveis: prejuízo em lidar com as próprias emoções, forte resistência em aceitar o diagnóstico, maior fragilidade das crianças em lidar com situações práticas.
 
         ·            Papel do profissional de saúde: ser um facilitador para que a família possa encontrar o melhor caminho de reagir ao impacto do diagnóstico e às dificuldades/limitações impostas pelo tratamento.

A abordagem psicossocial em famílias com crianças com alergia alimentar deve ser prática rotineira, tendo em vista as repercussões sobre a qualidade de vida dos envolvidos e sobre a adesão ao tratamento. Nesse sentido, algumas medidas podem ser adotadas pela equipe que presta assistência:

·       Acolher a família (dúvidas, ansiedade e preocupações) fortalecendo o vínculo médico-paciente e aumentando a segurança em lidar com o problema.

·       Atuar, sempre que possível, com equipe multiprofissional

·       Oferecer opções, explicar e monitorar todas as etapas do tratamento:

·       Estimular a alimentação saudável, mesma na vigência de restrições (Ex: receitas, cardápios).

·       Orientar a conduta em ambientes de risco: escolas, festas, brincadeiras com amigos, visitas à casa de outros parentes, etc.

·       Explicar a importância da leitura e correta interpretação de rótulos de produtos industrializados.

·       Orientar e disponibilizar protocolo escrito envolvendo a conduta e medicamentos necessários para o atendimento imediato a reações graves.

Fonte: www.danonebabyprofissionais.com.br

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Importância da vitamina A

 A vitamina A é um nutriente essencial para o crescimento e o desenvolvimento saudável da criança e também para o bom funcionamento dos olhos. Ela ajuda a reduzir as chances do pequeno de ter anemia, diarreia, cegueira, além de prevenir a mortalidade infantil. Desde 2005, o Ministério da Saúde trabalha, por meio do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, para diminuir a deficiência da vitamina no País, já que cerca de 20% das crianças brasileiras apresentam carência.

Segundo a coordenadora geral de alimentação e nutrição do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, a causa da deficiência de vitamina A está relacionada a maus hábitos alimentares. “Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS)e o MS preconizam a suplementação preventiva com megadoses de vitamina A, porque com a adequada prevenção poderemos reduzir em 24% a mortalidade infantil e até 28% da mortalidade causada por diarreias”, explica.

O corpo não pode fabricar vitamina A, portanto, toda vitamina A que necessitamos deve provir dos alimentos. Contudo o corpo pode armazenar as porções que ingerimos de modo a termos uma reserva quando necessitamos. Assim, as crianças devem receber duas doses anuais da vitamina A, com intervalo de seis meses entre uma dose e outra. Além da suplementação, elas também podem aumentar a dose de vitamina A no organismo se alimentando de fígado, gema de ovo, leite de vaca; frutas amarelo-alaranjadas: manga, caju, goiaba, mamão e caqui; vegetais amarelos: abóbora e cenoura; vegetais folhosos verdes: espinafre, couve, beldroega, caruru e mostarda; óleos e frutas oleaginosas: buriti, pupunha, dendê e pequi. Amamentar exclusivamente o bebê até o 6º mês e continuar até pelo menos os 2 anos de idade também ajuda a diminuir a deficiência.

Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/saia-a-importancia-da-vitamina-a/

terça-feira, 24 de julho de 2012

Conselho Nacional de Saúde acompanha política de redução de sódio

Para participar do monitoramento da redução de sódio, açúcares e gorduras em alimentos processados e alimentos vendidos em estabelecimentos comerciais, CNS recomenda ao MS a criação de um comitê de monitoramento.

O objetivo é acompanhar os resultados da política de redução de substâncias que têm impacto no desenvolvimento e no agravamento de doenças crônicas como hipertensão e diabetes, entre outras, visando também a educação e sensibilização para uma alimentação mais saudável. 
Com foco no fortalecimento das ações de promoção e prevenção, a Diretriz 5 do Plano Nacional de Saúde, prevê a promoção do monitoramento em alimentos processados quanto aos teores de sódio, açúcares e gorduras. O documento indica que alimentos processados representam 98% da ingestão de sódio, com destaque para as massas instantâneas, pães de forma, bisnaguinhas, pão francês, bolos e misturas para bolos, salgadinhos de milho, batatas fritas e batata palha, caldos e temperos, laticínios, embutidos, maionese, refeições prontas, derivados de cereais, margarinas e biscoitos. 

O PNS prevê que, nas redes de saúde, de educação e de assistência social serão inseridas medidas promotoras da alimentação adequada e saudável. Essas medidas deverão ser implementadas de forma articulada com o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e sintonizadas com a Política Nacional de Alimentação e Nutrição no âmbito do SUS, cuja atualização será concluída. Configurarão igualmente iniciativas fundamentais a elaboração de plano intersetorial de prevenção e controle da obesidade e a implantação de nova estratégia para o controle e prevenção da anemia ferropriva, bem como enfatizada a vigilância e o controle do déficit de estatura para a idade.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Campanha da FAO busca reduzir desperdício de comida

Agência estima que mais de 1 bilhão de toneladas de alimentos são perdidas todos os anos.

Iniciativa "Salve a Comida" conta com 50 parceiros.
30% dos cereais são perdidos
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, está buscando mais parceiros para a campanha "Salve a Comida". A iniciativa é um esforço global para reduzir 1,3 bilhões de toneladas de alimentos perdidos por ano.
A campanha tem 50 parceiros, mas a agência trabalha para envolver o setor privado e organizações sem fins lucrativos.
Excesso
Em entrevista à Rádio ONU, de Roma, o economista de agronegócios da FAO, Carlos da Silva, explicou que uma parte substancial dos alimentos é perdida entre a produção até a chegada ao consumidor.
"Existe a perda, que é aquilo que acontece com uma quantidade do produto que chega ao consumidor, inferior a que foi produzida, e tem o problema do desperdício. Ou são comprados (alimentos) em excesso – o consumidor não usa tudo e joga fora – ou algumas vezes, o próprio supermercado, no fim do dia, não consegue vender e descarta aquela produção."
Cereais e Frutas
Segundo a FAO, quase um bilhão de pessoas passam fome no mundo. O especialista em agronegócios da agência afirma que aproximadamente 30% dos cereais e até 50% das frutas e vegetais produzidos globalmente são perdidos.
Carlos da Silva ensina ações que podem ser tomadas pelo consumidor final para evitar o desperdício alimentar.
"De repente você compra um produto que tem umas folhas que você não consome, mas se puder utilizar aquilo, você pode ter um aproveitamento ótimo e não desperdiçar. Se comprar em excesso, você pode congelar uma parte ou fazer algum outro preparo. E o consumidor é realmente interessado, porque ninguém tem motivação, interesse, de gastar recursos que serão jogados no lixo."
De acordo com o especialista da FAO, Carlos da Silva, os países desenvolvidos são os que mais desperdiçam comida. A agência defende ainda novas tecnologias, melhores práticas e investimentos em infraestrutura para reduzir as perdas de alimentos.
Fonte: Rádio ONU

terça-feira, 3 de julho de 2012

Brasil é o país que possui maior concentração de substância possivelmente cancerígena na Coca-Cola


Coca-Cola do Brasil fornece nove vezes mais o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia (EUA)

A Coca-Cola comercializada no Brasil contém a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), subproduto presente no corante Caramelo IV, classificado como possivelmente cancerígeno. O resultado é de um teste do Center for Science in the Public Interest (CSPI), de Washington D.C. Eles avaliaram também a quantidade da substância nas latas de Coca-Cola vendidas no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos.

Um estudo feito pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados Unidos já havia apontado efeitos carcinogênicos do 4-MI em ratos, e fez com que a IARC (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer), da OMS (Organização Mundial da Saúde), incluísse o 4-MI na lista de substâncias possivelmente cancerígenas.

Concentrações

De acordo com o CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) de 4-MI em 350 ml, cerca de 267mcg/355ml. Essa concentração é muito maior quando comparada com a Coca-Cola vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, com 170 cmg/355ml.

A Coca-Cola do Brasil traz nove vezes o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia, que estipulou a necessidade de uma advertência nos alimentos que contiverem mais que 29 mcg da substância. Além dessa quantidade diária, o risco de câncer seria maior do que 1 caso em 100 mil pessoas.

 A Revista do Idec do mês de março publicou um levantamento de refrigerantes e energéticos que possuem o corante Caramelo IV em sua fórmula. Diante dos estudos que apontam para o perigo desse aditivo, o Instituto questionou se as empresas parariam de utilizá-lo.

Na ocasião, o Idec enviou cartas à diversas empresas e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) questionando-os sobre a periculosidade do Caramelo IV e sua associação com o câncer.

O levantamento verificou que a regulação brasileira sobre o tema é falha e que os fabricantes de refrigerantes e bebidas energéticas não estão dispostos a informar ao consumidor a quantidade da substância tóxica em seus produtos.

“Acreditamos que uma postura preventiva deve ser adotada, já que é a saúde dos consumidores que está em jogo”, ressalta a dvogada do Idec, Mariana Ferraz, responsável pelo levantamento. Por essas razões, o Idec provocará as autoridades brasileiras para que revejam a legislação atual e prevejam medidas para minorar os riscos do consumidor. Os limites atuais para a quantidade de Caramelo IV nos alimentos, estabelecidos pelo JECFA (um comitê de especialistas em aditivos alimentares da FAO/OMS), são baseados em estudos da década de 1980. Além disso, aqueles estudos foram gerados pela International Technical Caramel Association.

Com os estudos que agora vem à tona, espera-se que os limites e a legislação atuais, tanto internacional como nacional, sejam alterados.

ROTULAGEM DE ALIMENTOS


Com informações confusas e imprecisas, as embalagens de alimentos vêm sendo tópico de discussão.
Para nutricionistas e pesquisadores em todo o mundo, os dados são insuficientes e, apesar dos rótulos trazerem informações sobre a quantidade de certas substâncias, não esclarecem se aquela quantidade é pouca ou excessiva, deixando os consumidores sem dados suficientes para analisar aquele produto na hora de comprar.

Comprar produtos para crianças fica ainda mais difícil. Isso porque, no Brasil, a tabela nutricional aprovada pelos órgãos reguladores tem como referência a dieta de um adulto e acaba induzindo os pais ao erro. Um exemplo é a quantidade de calorias: a dieta diária do adulto tem como média 2 mil calorias, enquanto a indicada para crianças de 4 a 6 anos tem 1.450 calorias. Em relação ao sódio, por exemplo, um mesmo biscoito de chocolate que representa 4% do percentual diário indicado para adultos na sua embalagem, representa 29% do total diário recomendado para crianças de 4 a 6 anos.

 Pensando nos altos índices de obesidade infantil do país, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) está propondo a reformulação da tabela nutricional dos produtos voltados para o público infantil, segundo matéria do Estado de Minas. O Idec acredita que a rotulagem atual fere o Código de Defesa do Consumidor, que garante à população o direito à informação clara e precisa. Para o instituto, os fabricantes podem debater o assunto e reformular a tabela nutricional desses produtos, permitindo que os pais possam analisar com mais propriedade se o alimento é ou não saudável.

Pesquisas mostram que rótulos adequados e mais simples podem resultar em escolhas mais saudáveis por parte do consumidor, especialmente para quem está comprando produtos para crianças. Não é a toa que esse é um dos principais tópicos da lei antiobesidade aprovada recentemente no Chile, que tem como objetivo garantir que as embalagens dos alimentos tragam dados de sua composição de forma compreensível, assegurando que a população possa tomar decisões conscientes sobre sua alimentação.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Como a aparência dos alimentos influencia o sabor


Estimular o cérebro com imagens de comida saudável nos ajuda a percebê-la como mais saborosa

O que o cérebro percebe como sabor é uma fusão dos efeitos de três sentidos: paladar, tato e olfato. A visão, no entanto, também tem papel importante nessa experiência sensorial. 
A percepção do sabor depende de células sensoriais, localizadas junto às papilas gustativas, que nos permitem distinguir qualidades como temperatura e intensidade do tempero. Por exemplo, quando o colocamos o alimentos na boca, há ativação de células localizadas no final da passagem nasal. Elas coletam informações que interagem com as células sensórias da língua por meio de um processo chamado orientação olfativa.
Embora a visão aparentemente represente um papel menos direto que o cheiro na percepção do sabor, ela é o sentido mais usado para identificar os alimentos e, portanto, afeta as expectativas em relação à comida. A visão de uma taça de sorvete ou uma pizza saindo do forno ativa centros neurais superiores, como o sistema de gratificação e recompensa da dopamina. Ao longo da evolução, nosso cérebro aprendeu a identificar alimentos com maior valor energético, pois eram garantia de mais tempo sem ter que procurar comida, atribuindo-lhes mais sabor.
Um estudo publicado no Journal of Experimental Social Psychology sugere, por exemplo, que estimular o cérebro com imagens de alimentos saudáveis nos ajuda a percebê-los como mais saborosos. Pesquisadores da Universidade Utrecht, na Holanda, mostraram a voluntários fotos de pratos considerados mais leves e menos gordurosos, como saladas e frutas frescas. Em seguida, convidaram os participantes e um grupo de controle, que não viu as fotografias, a provarem esses alimentos. Os que olharam para as imagens antes de comer usaram mais adjetivos como “tentadora” e “deliciosa” para avaliar a comida. Estudar a influência da visão sobre a percepção de sabor pode ajudar a criar medidas preventivas para problemas relacionados à alimentação, como a obesidade, desvendando mecanismos envolvidos na necessidade e no desejo de consumir alimentos mais calóricos.

Fonte: www.mentecerebro.com.br

Quase metade da população está acima do peso, diz Saúde

Pesquisa divulgada nesta terça-feira (10) pelo Ministério da Saúde revela que quase metade da população brasileira está acima do peso. De acordo com o estudo, o percentual passou de 42,7% em 2006, para 48,5% em 2011. No mesmo período, a proporção de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

Segundo o ministro Alexandre Padilha, um dos fatores do aumento do excesso de peso e da obesidade no Brasil é o consumo de alimentos gordurosos. Os dados revelam que 34,6% dos brasileiros comem em excesso carnes com gordura e mais da metade da população (56,9%) bebe leite integral regularmente.

Além disso, 29,8% dos brasileiros consomem refrigerantes pelo menos cinco vezes por semana. Por outro lado, apenas 20,2% ingere a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde de cinco ou mais porções por dia de frutas e hortaliças.

Os números são da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.
O levantamento, divulgado anualmente pelo ministério desde 2006, traz um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de questionamentos sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física. Em 2011 foram entrevistadas 54.144 pessoas de janeiro a dezembro.
“Alimentar-se bem é o primeiro passo para ter uma qualidade de vida saudável. Temos que ter maior oferta de produtos industrializados saudáveis. No tocante aos supermercados, o objetivo é colocar produtos saudáveis mais visíveis, como o leite desnatado”, afirmou Padilha, na coletiva de imprensa em que os dados foram apresentados.
Gráfico dieta dos brasileiros (Foto: arte/G1)
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A pesquisa revela que as mulheres comem mais frutas e hortaliças, enquanto os homens comem mais carne com excesso de gordura. Quem tem mais de 12 anos de escolaridade tende consumir mais frutas e hortaliças, de acordo com o levantamento.
Apesar de "comer pior", os homens se exercitam mais do que as mulheres. Segundo a pesquisa, 39,6% dos homens fazem exercícios com regularidade. Entre as mulheres, a frequência é de 22,4%. O percentual de homens sedentários no Brasil passou de 16% em 2009 para 14,1% em 2011.

De acordo com o Ministério da Saúde, o sedentarismo aumenta com a idade. Entre homens entre 18 e 24 anos, 60,1% praticam exercícios. Esse percentual reduz para menos da metade aos 65 anos (27,5%). Entre mulheres de 25 a 45 anos, 24,6% se exercitam regularmente. A proporção é de apenas 18,9% entre mulheres com mais de 65 anos.

Fonte: G1.com.br

Porto Alegre é a capital com mais fumantes e pessoas acima do peso


Pesquisa foi divulgada nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde.
Capital gaúcha fica em segundo lugar no número de obesos.

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (10) pelo Ministério da Saúde apontou dados preocupantes para a população de Porto Alegre. De acordo com os números, a capital gaúcha tem o maior número de fumantes do Brasil e também o maior índice de pessoas cima do peso ideal do país. Mais de 54 mil pessoas foram entrevistadas para o levantamento, que busca saber mais hábitos da população brasileira.
O Ministério da Saúde considera "acima do peso" as pessoas com um IMC (Índice de Massa Corporal) mais elevado do que 25. O IMC é calculado dividindo o peso pela altura ao quadrado. Acima de 30 no IMC faz a pessoa ser considerada "obesa".
Porto Alegre é a capital que possui a maior quantidade de pessoas com excesso de peso (55,4%), seguida por Fortaleza (53,7) e Maceió (53,1). Na outra ponta da lista, com a menor proporção de pessoas com sobrepeso, estão São Luís (39,8%), Palmas (40,3%), Teresina (44,5%) e Aracaju (44,5%).
A capital gaúcha fica em segundo lugar no número de obesos, atrás apenas de Macapá, com 21,4% do total da população. Porto Alegre tem 19,6%.
Porto Alegre também é a capital onde mais se fuma no país. Entre os homens, 24,6% dos gaúchos são tabagistas. Entre as mulheres este índice cai um pouco e chega aos 20,9%. Cerca de 10% da população do Rio Grande do Sul fuma mais de 20 cigarros por dia. Mas o número de fumantes está caindo no Brasil. No mesmo levantamento, a taxa de fumantes ficou em 14,8% – é a primeira vez que o número cai para menos de 15%. O número de fumantes pesados – que fumam mais de 20 cigarros por dia – também caiu e está em 4,3%.

Fonte: Jornal Zero Hora

segunda-feira, 9 de abril de 2012

NÚMERO DE CRIANÇAS OBESAS CRESCE E PREOCUPA MINISTÉRIO DA SAÚDE




Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2008/2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde.
A mesma pesquisa mostra que um em cada cinco adolescentes com idade entre 10 e 19 anos foram diagnosticados com excesso de peso. O Ministério da Saúde quer diminuir esses índices através de campanhas preventivas e constantes, evitando que o problema da obesidade acompanhe os jovens até a fase adulta.

O excesso de peso entre os pequenos, crianças de 5 a 9 anos, foi o que mais chamou a atenção do Ministério da Saúde: 35% dos meninos e 32% das meninas estão acima do peso. Mais de 500 mil estão no nível mais grave de obesidade. E 136 mil adolescentes estão na mesma situação.
Para a Coordenação de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, os pais devem evitar colocar nas lancheiras dos seus filhos alimentos como bolachas recheadas, sucos industrializados, biscoitos, salgadinhos e refrigerantes, pois possuem pouco valor nutritivo e altos índices de açúcar, sódio e gorduras.

Para estimular os filhos a terem hábitos saudáveis não adianta apenas falar: o que vai à mesa no dia-a-dia da família interfere nos hábitos dos filhos. É importante que os pais também tenham bons hábitos alimentares e dêem o exemplo.

Melhorar a qualidade da alimentação das crianças, estimulando-as a desenvolverem hábitos alimentares saudáveis e uma vida equilibrada com a prática de atividade física, seguramente ajudará a prevenir a obesidade infantil.